Servidores da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) participam de encontro do Programa Sustentare, nesta sexta-feira, 8 de dezembro. A Fundação é representada pela coordenadora do Departamento de Materiais, Luciana Anversa, e pelo técnico em informática do Departamento de Tecnologia da Informação, Luis Henrique Goularte.

O Programa Sustentare foi instituído pelo Governo Estadual, por meio do Decreto nº 53.307 de 24 de novembro de 2016. A iniciativa trata da destinação e do descarte de ativos eletroeletrônicos de órgãos e de entidades do Estado do Rio Grande do Sul. A FGTAS foi uma das primeiras instituições públicas a implantar o programa no Estado. Iniciou neste ano o recolhimento de lotes de inservíveis (equipamentos que não possuem mais condições de conserto) e o descarte por meio do Sustentare.

O Programa Sustentare gerido pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e executado pela Companhia de Processamento de Dados (Procergs) foi criado para minimizar possíveis danos causados ao meio ambiente, potencializando a inclusão social e digital. A médio e longo prazo, o projeto ainda deve gerar economia aos cofres públicos, pois prevê a otimização do patrimônio material do Estado.

O processo é acompanhado pelo departamento de Divisão de Gestão Administrativa e Responsabilidade Socioambiental da Procergs. A prática vai desde a listagem inicial dos equipamentos de cada órgão por cadastro eletrônico até a destinação final de empresas recicladoras. São três trilhas de destinação aos objetos: doação, recondicionamento e reciclagem. 

Em uma das etapas, que trata dos equipamentos inservíveis (os que não possuem mais condições de conserto), inclui o trabalho de desmonte das peças de cada ativo executado por apenadas do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre.

São separados 12 elementos: ferro, alumínio, cobre, latão, parafusos de liga, placas separadas por cor, plásticos, chapas tipo raio X, silicone, pilhas, baterias e vidro. A projeção é de que com o andamento do programa, o número suba para 70.

As peças separadas são recolhidas por uma empresa privada conveniada à Susepe, com sede em Alvorada, que armazena e dá o destino correto para cada tipo de material. Certos componentes que contêm metais preciosos precisam ainda ser enviados à Bélgica, pois não há tecnologia de reciclagem para este tipo de material no Brasil. Para mais informações, acesse o site do Programa: http://www.sustentare.rs.gov.br/inicial.

Com informações do site Política Tic RS: http://www.tic.rs.gov.br/inicial